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moratória ou incorporação de prestações no saldo devedor?

Aqui estão cinco dos principais problemas enfrentados por mutuários que utilizaram moratórias, prestações congeladas ou optaram por “pular” parcelas e incluí-las no saldo devedor. Essas situações, embora ofereçam alívio momentâneo, tendem a gerar impactos financeiros significativos a longo prazo:

Acréscimo de Juros

sobre as Parcelas Suspensas

Durante uma moratória, os pagamentos são adiados, mas os juros continuam a incidir sobre o saldo devedor original.

As parcelas suspensas são adicionadas ao saldo devedor e trazem consigo um valor extra de juros, que se soma ao saldo total e passa a ser corrigido ao longo do contrato.

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Isso resulta em um efeito de capitalização que aumenta exponencialmente a dívida, criando uma carga financeira que o mutuário não esperava.

Aumento do Saldo Devedor com Correção Monetária Adicional

Além dos juros, o saldo devedor de contratos habitacionais costuma ser reajustado com correção monetária, o que pode inflacionar as parcelas suspensas ao longo do período da moratória. Quando essas parcelas voltam ao saldo, elas já estão ajustadas pela inflação, o que agrava ainda mais o valor a ser pago. Para o mutuário, isso representa um aumento que pode tornar o contrato muito mais oneroso, especialmente em períodos de alta inflacionária.

Diluição das Parcelas no Prazo do Contrato

Ao invés de retomar as prestações imediatamente após o período de moratória, muitas vezes as parcelas suspensas são distribuídas ao longo do contrato. Isso implica que o mutuário pagará juros e correções sobre essas parcelas diluídas ao longo de todo o prazo do financiamento. Essa prática, chamada de “diluição da dívida”, é uma fonte de preocupação porque o impacto no saldo devedor aumenta continuamente e pode gerar um custo desproporcional ao longo do tempo.

Prestações Elevadas após o Período de Carência

Após o período de suspensão, muitos mutuários percebem um aumento substancial nas prestações mensais. Isso acontece porque, além da parcela regular, é incluída a parcela adicional da moratória. Esse aumento repentino pode comprometer o orçamento familiar, já que o mutuário não tinha previsão de pagar um valor tão elevado, especialmente após um período de instabilidade financeira que justificou a moratória.

Dificuldade de Amortização Efetiva do Saldo Devedor?

Após o período de suspensão, muitos mutuários percebem um aumento substancial nas prestações mensais. Isso acontece porque, além da parcela regular, é incluída a parcela adicional da moratória. Esse aumento repentino pode comprometer o orçamento familiar, já que o mutuário não tinha previsão de pagar um valor tão elevado, especialmente após um período de instabilidade financeira que justificou a moratória.

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